segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Café com livros e uma pitada de: Catarina Seabra [entrevista]

 
 
A Catarina Seabra, autora de 'Um lugar chamado Evalon' aceitou partilhar umas confidências com o Blog Café com Livros 21... aqui fica a sua entrevista com um cheirinho a café...

Catarina, és uma jovem autora e como tal ainda anónima para a grande maioria dos leitores. O que nos podes dizer sobre ti?

 
Bem, desde já muito obrigada pela oportunidade que me foi dada a mim e ao meu livro.
Relativamente a mim não existe muito para contar, sou sonhadora, livre, confusa e simples, bem do jeitinho que eu gosto de ser. Sempre amei a vida e sempre gostei de a explorar, acho que essa é uma das razões pelas quais eu gosto tanto de escrever, a possibilidade de condensar algo tão grande como a vida em algo tão pequeno como as palavras fascina-me.


Como ou quando reparaste que gostavas de escrever ou que a escrita fazia sentido para ti?

A verdade é que eu sempre escrevi, desde que me lembro. Nunca tive diários ou esse tipo de coisas, mas sempre escrevi. Tenho folhas em todos os cantos do quarto, repletas de histórias, de sonhos, de ideias, de coisas que me pertencem e que com medo de perder conservei em folhas rasgadas e em papéis amontoados.  


Quais os teus géneros literários favoritos?

Gosto de ler um pouco de tudo, se o livro for bom eu gosto independentemente do género literário, mas tenho de admitir que tenho um fraquinho grande por romances com um toque de mistério e uma pitada de magia.
 

Costumas inspirar-te em quê, quando escreves?
A verdade é que nem eu própria sei bem em que é que me inspiro. Uma vez, um amante de literatura que me conhece bastante bem deu-me o melhor concelho do Mundo: “Escrever é conseguir sair daquilo que se escreve, pois se escrevermos sempre sobre «nós», temos uma só história a contar, o que é pouco.” Desde então que escrevo com vontade de sair de mim e com a cabeça num lugar bem longe daquele que me pertence e acho que isso é o que mais me inspira, a possibilidade de sem sair da cadeira poder dar a volta ao Mundo.



Algum escritor/a ou autor/a que identifiques como ídolo?

Eu gosto de vários escritores, não existe nenhum que eu idolatre porque eu sou picuinhas e não consigo ver nenhum deles como “O” escritor ou “A” escritora. Mas vou amando e desfrutando de vários amantes da escrita. Por exemplo Jostein Gaarden e a capacidade de condensar vários livros num só, ou Eça de Queiroz e a frieza crua das palavras frescas, ou então Georger. R. Martin e a descrição de acções de uma forma inigualável e por fim, como não podia deixar de ser Paulo Coelho e a sua capacidade de levar o leitor em viagens inigualáveis pelas entranhas de tudo aquilo que em nós existe.


 Porquê a Corpos Editora?

A verdade é que quando me aventurei nesta minha ideia louca de publicar um livro recebi duas propostas de duas editoras diferentes e como tal a decisão fui puramente baseada em factos. Em qual delas me encaixaria melhor e qual delas encaixaria melhor em mim? 


Tencionas publicar mais algum livro? Tens ou estás envolvida em mais algum projecto de escrita? Podes adiantar alguma coisa?
Se dependesse só de mim publicaria mil e um livros, adoro escrever e são palavras que me correm nas veias. Tenho alguns livros sem finais, alguns a meio, outros tantos apenas em esboças simples a carvão e alguns inumerados em rascunhos que escondo em words inacabados. Se irei conseguir finalizar e publicar algum deles não sei, mas a verdade é que parar de escrever nunca pararei, é o que sou, como tal não posso renegar algo que a mim pertence.

E agora um pequeno desafio. Responde a primeira coisa que te vier à cabeça e não faças batota:

Frio. Tenho saudades do frio, do som da chuva a bater na minha janela, das gotas de água a evaporar do meu chá quente e de uma folha branca, que sem se prenunciar implora para ser devorada pelas minhas palavras. 

Se fosses um livro, qual serias? “Um lugar chamado Evalon”, sei que parece cliché, mas ele viveu em mim e ainda vive.  

Uma cor? Verde

Um animal? Cavalo

Um fruto? Manga

Filme preferido? São muitos, juro que tentei, mas é impossível escolher.

Música Preferida? Tenho muitas, muitas mesmo, mas talvez “Whole wide world - Mindy Gledhill”, nunca me canso dela e diz muito daquilo que sou.


Deixa uma mensagem aos teus fãs e futuros leitores:

Fãs? Nunca tive fãs, não tenho e acho que não preciso de ter. Fico pelos leitores, pelos amantes de livros e pelos sonhadores e a todos eles um obrigada e um “se um sonho te faz acelerar o coração é porque vale a pena”. 


Onde te podemos encontrar? E ao teu livro?

Talvez na minha página de facebook dedicada ao livro e no principal local de venda online, onde esta disponível em versão papel e em verão Ebook, deixo aqui os links: 


 

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