A Elizabete Cruz, jovem autora minhota que conta já com algumas obras publicadas, entre elas 'Espelho Indesejado', 'O homem que amava demais' e o seu mais recente trabalho 'Face Negra' aceitou partilhar umas confidências com o Blog Café com Livros 21... aqui fica a sua entrevista com um cheirinho a café...
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Elizabete, o que nos podes dizer sobre ti?
Tenho 21 anos e sou estudante de Radiologia. Moro em Viana do Castelo e no Porto, mas nasci na Suíça. Sou leitora compulsiva e escritora mais ou menos assídua. Gosto de música, de dança e de cinema. Tenho um blog literário, sou administradora num site dedicado à Eurovisão (que é outro dos meus grandes interesses) e faço parte de um grupo português que tem o intuito de informar sobre séries televisivas. Juntando isto à escrita e à faculdade e a tudo o que está inerente a ela, às vezes acredito que sou uma espécie de super - mulher (mas não, não sou).
Tenho 21 anos e sou estudante de Radiologia. Moro em Viana do Castelo e no Porto, mas nasci na Suíça. Sou leitora compulsiva e escritora mais ou menos assídua. Gosto de música, de dança e de cinema. Tenho um blog literário, sou administradora num site dedicado à Eurovisão (que é outro dos meus grandes interesses) e faço parte de um grupo português que tem o intuito de informar sobre séries televisivas. Juntando isto à escrita e à faculdade e a tudo o que está inerente a ela, às vezes acredito que sou uma espécie de super - mulher (mas não, não sou).
Como ou quando reparaste que gostavas de escrever ou que a
escrita fazia sentido para ti?
Quando era pequena adorava escrever no meu diário. Não que o
meu dia-a-dia tivesse muito que contar, mas eu passava bastante tempo de volta
dele. Tive-o até aos dezasseis anos, altura em que achei que já não fazia
sentido ter um. Vários acontecimentos na minha adolescência levaram-me a querer
escrever por forma a que os outros pudessem ler. Começaram por ser daqueles
textos em que parece que o mundo vai acabar (vamos reter a ideia de que era
adolescente, sim?) e como as pessoas iam gostando, eu ia escrevendo. Era, ao
mesmo tempo, um refúgio e uma maneira de me elevar o ego. A partir daí comecei
a escrever algo que seria meio biográfico, mas percebi a tempo que não estava
ainda preparada para expor isso. Então comecei a escrever apenas para arrumar
as personagens que me enchiam a cabeça e a partir daí cheguei ao ponto em que
estou hoje.
Quais os teus géneros literários favoritos?
Durante muito tempo li apenas policiais. Mais recentemente
tenho lido fantasia, mas o policial continua a ser o meu género predileto.
Costumas inspirar-te em quê, quando escreves?
A minha maior inspiração são as pessoas. Antes de eu criar
uma personagem dou-lhe uma cara. Depois olho para a cara e vejo o que essa
pessoa parece ser capaz de fazer. Moldo a história a partir daí. O facto de ver
muitas séries e ouvir muita música também ajuda, já que por vezes estou a ouvir
a música e a imaginar uma cena ou então estou a ver algo na série e a pensar
“isto ficaria bem no livro”. Isto provavelmente retira-me algum mérito, porque
sou meio copiona, mas acho que o meu talento está em encaixar estes
acontecimentos por forma a fazer com que as coisas tenham sentido.
Algum escritor/a ou autor/a que identifiques como ídolo?
Como apreciadora de policiais, os meus autores favoritos
tinham que fazer parte desta categoria. Posso nomear a Agatha Christie, que é
uma autora que eu realmente admiro e quase a poderia chamar de ídolo. Para além
dela, tenho a Tess Gerritsen e o Stieg Larsson bem no topo da minha lista. Em
todo o caso, nenhum dos três é um autor que se adeque ao tipo de livros que eu
escrevo e eu sei que nunca seria capaz de escrever livros do género policial como
eles.
Tencionas publicar mais algum livro? Tens ou estás envolvida em mais algum projecto de escrita? Podes adiantar alguma coisa?
Sim, não tenciono parar. Admito que só muito recentemente é que me apercebi que tinha fãs que aguardavam que eu publicasse alguma coisa, por isso sei que tenho motivos para continuar. Vou escrever a sequela do “Face Negra”, que deverá sair em 2014, e entretanto estou a escrever uma quadrologia cujo primeiro volume deverá estar pronto até Dezembro. Este primeiro volume terá algumas surpresas que mais tarde revelarei. Estes são dois projectos completamente diferentes, já que a sequela do “Face Negra” vai continuar a história do Marco e da Daniela no ponto em que terminou e irá roçar sobretudo o drama, enquanto a quadrologia se enquadra no género fantástico e é algo que eu nunca experimentei.
E agora um pequeno desafio. Responde a primeira coisa que te
vier à cabeça e não faças batota:
Se fosses um livro, qual serias? Os Filhos da Droga, de
Christiane F.
Uma cor? Laranja
Um animal? Cão
Filme preferido? Saga Harry Potter
Música Preferida? My Immortal, dos Evanescence
Deixa uma mensagem aos teus fãs e futuros leitores.
Antes de mais, quero agradecer por esta entrevista. É
um prazer poder responder a estas perguntas e perceber que alguém se interessa
pelo trabalho dos jovens autores portugueses. Aos meus fãs, quero agradecer
todo o apoio que me têm dado. Sou ainda muito nova, tenho um longo caminho a
percorrer e sei que esse caminho seria muito mais difícil se eles não existissem. Aos que já estão comigo, espero que continuemos
juntos por muito tempo. Aos que ainda vão chegar, espero realmente que possam
apreciar o que eu escrevo.
Onde te podemos encontrar? E aos teus livros?
Como não sou nenhuma eremita, podem facilmente encontrar-me
no Facebook, através da minha página de autora ou mesmo através do perfil
pessoal. Se me tiverem adicionada, não tenham qualquer problema em abrir a
janela e dizer “olá”. Também me podem encontrar no meu blog, o “A WonderfulWorld” e no Goodreads. Em relação aos livros, infelizmente o “Espelho
Indesejado” já não se encontra à venda (tão nova e já com edições limitadas!).
Podem adquirir o “O Homem Que Amava Demais” e o “Face Negra” através do meu
blog, sendo que o primeiro livro também pode ser comprado através do site da
editora.
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